quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

ggggrrrrrrrrrrrrr

GGGRRRRRRRRRRRRRRR...
Há dias em que acordamos logo assim, com um sorriso nos lábios, capaz de engolir viva a mais inocente alminha...
Mas porque diabo é que a pessoas que gostam de nós se acham no direito de decidir por nós?
Como se isso fosse prova dos seus afectos? Ou de que são muito responsáveis e que se não fossem eles, nós certamente nem conseguiríamos sobreviver?
Isso até poderia ser verdade (mas a maior pare das vezes nem se aproxima), mas isso não lhes dá o direito de invadir assim a nossa vida, a nossa capacidade de decidir, de errar, de non fare niente, o nosso direito de escolha.
Sinto-me sufocada pela indignação, pela revolta, pelo abuso, pela intromissão que isso representa para mim.
Por mais que fale, converse, explique, resfolegue, há coisas que não mudam, só pioram...
Mas será que tenho que iniciar uma guerra e deixar de me dar com as pessoas de quem gosto para perceberem algo tão básico como o simples respeito pela vida do outro?
A minha amiga dir-me-ía: du calm Kasimier...
Du calm?
Tenho vontade é de abrir a matar, qual rajada de metralhadora, sem ver onde ou em quem acerto, desde que acerte...
Vou ter de esfriar a cabeça, decididamente...
os neurónios estão fervilhantes demais...
Talvez, quando a temperatura já fôr a adequada, a estratégia mude e o rumo dos acontecimentos também...
Até lá, resta-me o desabafo...o meu grito de alerta...GGGGGGGGGGGGGGGGRRRRRRRRRRRRR...

1 comentário: