As sombras são engraçadas. São imagens de nós próprios. Às vezes “larger than life”, muitas vezes distorcidas. Uma espécie de casa dos espelhos cortesia do sol. São mutáveis. Nem sempre a representação real da pessoa que as faz e no entanto são feitas de uma pessoa e de uma fonte de luz.
Somos nós e uma fonte de luz. Pode ser o sol, pode ser a luz da lua cheia brilhante, de um holofote ou de uma lâmpada. As características da sombra têm muitas variáveis em relação à luz. O brilho, o ângulo da luz, e a sua posição em relação a ela.
Podemos manipular a sombra com movimento. Podemos escolher como se manifesta apenas movendo o corpo. Quase como controlarmos os nossos sentimentos e acções.
Podemos escolher eliminar a sombra. Escolher a escuridão ou simplesmente retirarmo-nos da luz.
Ou podemos vir para fora e jogar. Explorar todas as formas como as nossas sombras podem evoluir e mudar. Como podem estar ligadas a nós, fazer parte da nossa luz, aceitá-las
como podem, tal como na foto supra, ir muito para lá da nossa luz, da nossa forma regular e bem definida, como podem brincar de forma gaiata, cantarolando sonhos, desafiando convenções, contrariando previsibilidades, jogando ao esconde esconde...
ResponderEliminarAs sombras podem ser fantasmas, escondendo medos e angustias...
Mas as sombras são sempre sinais de luz, que só brincam quando ela existe...
na luz projecta-se sempre algo...ou nós próprios...ou mais do que nós...
tal como a beleza da luz das estrelas que só brilham na escuridão do universo, as sombras só brincam através do raio de luz...venha ele de onde vier, tenha ele que origem tiver...